27 de setembro de 2009

Absolutismo

No geral, todos os atuais países da Europa Ocidental, passaram por uma centralização do poder real no final da Idade Média e início da Idade Moderna. Como Portugal, Espanha, França e Inglaterra. A Itália e Alemanha percorreram caminhos diferentes... A suprema manifestação da centralização do poder real é conhecida como Absolutismo, onde o rei é o poder absoluto.

A Monarquia Nacional e o fortalecimento do poder do rei, cresceram com a queda do feudalismo, onde o poder era descentralizado. A nova classe burguesa que crescia, tinha o interesse na unificação do Estado, pois assim seu comércio fluiria com mais facilidade, já que o sistema de peso, moeda e medidas seriam unificados também.

Portanto era de grande interesse dos burgueses se aliar ao rei, mas para isso, tiveram de contribuir com impostos. Com o desenvolvimento das nações, são criadas tarifas alfandegárias, que fortaleceram ainda mais o poder do Estado.
O Renascimento Cultural estimulou a ideia de que o rei era o defensor e protetor da nação. No século XVI, o poder real deixa de ser apenas um poder de direito ou teórico e passa a ser um verdadeiro poder, exercido de fato.
Houve a imensa redução do poder papal sobre tudo, devido as reformas protestantes. E os reis obtiveram maior poder sobre as igrejas dentro de seu Estado.

O rei aumentou suas riquezas devido a aliança com a burguesia que lhe pagava impostos. Nesta época o rei obtinha dos próprios recursos para assalariar os mercenários que lutassem no Exército. As próprias cidades possuíam sua própria armada, a qual lutava ao lado do rei. A cavalaria medieval fora progressivamente substituída pelos batalhões de infantaria. Além do Exército, a diplomacia se desenvolveu e tornou-se instrumento da centralização.
Os tribunais reais tornaram-se superiores aos feudais, e considerava inocente os julgados que contribuíam com dinheiro.

O rei detinha o poder de direito e de fato. Organizava a justiça, criava as leis, mantinha o Exército, cobrava impostos e nomeava funcionários, tudo em nome do seu Estado. Pensadores do século XVII, defendiam o poder real em suas obras, como "O Príncipe" de Maquiavel.
A decadente nobreza procurava estar próxima do rei, para que seus gastos fossem mantidos.
A aliança entre rei e burguesia foi o ponto mais importante para a manutenção do Absolutismo.

No século XVIII o nome Absolutismo foi substituído por Despotismo Esclarecido, em que os governantes associavam ideias iluministas aos princípios absolutistas.
Obs.: A primeira imagem representa o monarca Luis XIV da França, principal símbolo do Absolutismo. A segunda representa o escritor Maquiavel.




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