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25 de setembro de 2009

Renascimento Urbano

Como já foi dito, os centro urbanos surgiram a partir das fortalezas e castelos da Idade Média.
E ali se constituíram os mercados, onde os mercadores possuíam segurança, mas eram controlados pelo senhor feudal, o qual tentava a todo custo relacionar o crescente capitalismo ao sistema feudal. O choque era inevitável!

A partir do século XII, Baixa Idade Média, com o crescimento urbano e o desenvolvimento das ideias capitalistas, os mercadores passaram a exigir maior poder e, então, exigiam sua liberdade diante dos senhores. Assim surgiram as cartas de franquia, que exigiam a independência das cidades.
Com a independência das cidades e o aumento do mercado consumidor, surgiram novas organizações, como as oficinas. As oficinas eram locais onde havia a produção artesanal, e o trabalho era dividido entre o mestre-artesão, os aprendizes e os jornaleiros, que realizavam serviços temporários que se acumulavam.

O desenvolvimento das oficinas levaram a formação de corporações de ofício, que procuravam manter o monopólio da sua produção e do mercado local, eliminando os concorrentes.
Com o passar do tempo as corporações tornaram-se a direcionadora da economia urbana, monopolizando todo o comércio da região.
Obs.: A imagem representa uma típica cidade medieval.

Renascimento Comercial

Durante a Alta Idade Média, em que ocorreram inúmeras invasões na Europa, foram construídos vários castelos e fortificações para a proteção dos senhores feudais e seus servos.
A partir destas fortificações, chamadas de burgos, e as antigas cidades, constituíram-se novos núcleo urbanos através do desenvolvimento comercial.

O comérico marítimo no Mediterrâneo, que renascera com a quebra da hegemonia árabe, e o desenvolvimento das atividades mercantis no Mar do Norte, foram pontos importantes para o renascimento comercial.
A partir das Cruzadas, reestabeleceram-se rotas comercias entre Ocidente e Oriente, sendo Veneza, o principal ponto desta ligação. Além do surgimento de novas rotas marítimas, como a Rota de Champagne, que interligava o norte da Itália a Flandres.

Nesse contexto histórico surge a imagem do mercador, que viajava por muitos lugares vendendo seus produtos exóticos e luxuosos, provenientes do Oriente, os quais lhe garantiam imensos lucros.
Tornaram-se comum saqueadores roubarem os mercadores que viajavam, por esta razão foram criadas as feiras.
Os mercadores eram repudiados pela Igreja, porque eram vistos como as únicas pessoas que vendiam o que não produziam, além dos mesmos utilizarem o dinheiro e pensarem no lucro.
Ideias que eram consideradas pela Igreja, destruidora do sistema feudal, o qual ela tanto valorizava.

Renascimento

O Renascimento surgiu com a crise do feudalismo, e desenvolveu-se, principalmente, na Itália. Foi um vasto movimento que mobilizou a área comercial, urbana, cultural, artística, científica...

O Renascimento buscava a valorização dos ideais clássicos (greco-romanos). Estudava a mentalidade da era clássica e se opunha totalmente as ideias medievais de coletividade, teocentrismo, misticismo e qualquer outra coisa que não podia ser explicada. Os renascentistas valorizavam a razão e acreditavam que a ciência era a única capaz de explicar os fenômenos naturais, ou seja, a única que podia expressar a verdade.

Determinou que o homem era a medida de todas as coisas, sugerindo o ideal antropocêntrico, valorizou a individualidade e defendia a burguesia.

Existem outros movimentos inseridos no contexto renascentista, como o Naturalismo, em que o homem passou a observar as forças naturais, negando a realidade que não estivesse relacionada a natureza e suas leis; o Hedonismo, que buscava os prazeres humanos; e, principalmente, o Humanismo, que era um conjunto de ideias que valorizavam o homem. Os humanistas buscavam em bibliotecas, documentos e arquivos escritos durante a Era Clássica e se aproximaram muito dos filósofos gregos. Opuseram-se a concepção teocêntrica e valorizaram a base renascentista, o antropocentrismo.
Obs.: A imagem representa o "Homem Vitruviano", obra de Leonardo da Vinci. É a obra que conduziu o Renascimento Italiano.