25 de setembro de 2009

Renascimento Comercial

Durante a Alta Idade Média, em que ocorreram inúmeras invasões na Europa, foram construídos vários castelos e fortificações para a proteção dos senhores feudais e seus servos.
A partir destas fortificações, chamadas de burgos, e as antigas cidades, constituíram-se novos núcleo urbanos através do desenvolvimento comercial.

O comérico marítimo no Mediterrâneo, que renascera com a quebra da hegemonia árabe, e o desenvolvimento das atividades mercantis no Mar do Norte, foram pontos importantes para o renascimento comercial.
A partir das Cruzadas, reestabeleceram-se rotas comercias entre Ocidente e Oriente, sendo Veneza, o principal ponto desta ligação. Além do surgimento de novas rotas marítimas, como a Rota de Champagne, que interligava o norte da Itália a Flandres.

Nesse contexto histórico surge a imagem do mercador, que viajava por muitos lugares vendendo seus produtos exóticos e luxuosos, provenientes do Oriente, os quais lhe garantiam imensos lucros.
Tornaram-se comum saqueadores roubarem os mercadores que viajavam, por esta razão foram criadas as feiras.
Os mercadores eram repudiados pela Igreja, porque eram vistos como as únicas pessoas que vendiam o que não produziam, além dos mesmos utilizarem o dinheiro e pensarem no lucro.
Ideias que eram consideradas pela Igreja, destruidora do sistema feudal, o qual ela tanto valorizava.

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